8 de dez. de 2017

Blog, quem lê?!

Blog, quem os criou merece os parabéns!

Não se sabe ao certo sua função, afinal, é um meio tão democrático que pode ter absolutamente de tudo, como pode não ter absolutamente nada. A principio, a ideia era se tornar um diário digital, uma modernização do que nós, quando meninas, já fazíamos. Páginas em branco para escrever nossas anedotas cotidianas, todo e qualquer conteúdo de interesse pessoal. Hoje é utilizado por empresas, pela publicidade e se tornou um grande mercado de trabalho. Mas voltemos a sua raiz, aos diários.

                                                                                                                




Afinal, quem nos lê?



Sim, quantas pessoas estão interessadas em ler a vida alheia, de alguém que, assim como eu e você, são anônimos?! meros desconhecidos que por sorte e pela ascensão tecnológica possui internet e um computador? É estranho mas a verdadeira realidade é que escrevemos para o vazio. Para o nada ou, por ventura, a um ou outro que sem querer clicou em um link perdido pela rede e caiu em sua página, alavancando sua estatística. Mas não importa! Um blog não é feito exatamente para chamar a atenção, não um blog pessoal pelo menos.


Todos temos o que falar. Há sempre aquele pensamento, aquele acontecimento, aquela opinião que perambula pela cabeça e que precisa sair. E não importa se alguém lê ou não, se alguém entende ou não. O que estava dentro da mente, intangível ser que parece ganhar vida, torna-se físico, códigos que o fazem existir no mundo material em que os sentidos, no caso a visão, pode transitar e registrar. 

Particularmente, eu sempre gostei de escrever. Quando adolescente era fonte de sonhos trabalhistas, tornar-me jornalista. Cresci. Hoje não é mais que mero passa-tempo e, claro, terapia (embora eu guarde os "textos catárticos" escritos a mão em meus itens pessoais, postando um ou outro subjetivamente pelas redes afora). 

A internet proporcionou essa maneira desconhecida de falar para todos e, ao mesmo tempo, não falar com ninguém. E, ainda assim, falar consigo. 

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