Blog, quem os criou merece os parabéns!
Não se sabe ao certo sua função, afinal, é um meio tão democrático que pode ter absolutamente de tudo, como pode não ter absolutamente nada. A principio, a ideia era se tornar um diário digital, uma modernização do que nós, quando meninas, já fazíamos. Páginas em branco para escrever nossas anedotas cotidianas, todo e qualquer conteúdo de interesse pessoal. Hoje é utilizado por empresas, pela publicidade e se tornou um grande mercado de trabalho. Mas voltemos a sua raiz, aos diários.
Afinal, quem nos lê?
Todos temos o que falar. Há sempre aquele pensamento, aquele acontecimento, aquela opinião que perambula pela cabeça e que precisa sair. E não importa se alguém lê ou não, se alguém entende ou não. O que estava dentro da mente, intangível ser que parece ganhar vida, torna-se físico, códigos que o fazem existir no mundo material em que os sentidos, no caso a visão, pode transitar e registrar.
Particularmente, eu sempre gostei de escrever. Quando adolescente era fonte de sonhos trabalhistas, tornar-me jornalista. Cresci. Hoje não é mais que mero passa-tempo e, claro, terapia (embora eu guarde os "textos catárticos" escritos a mão em meus itens pessoais, postando um ou outro subjetivamente pelas redes afora).
A internet proporcionou essa maneira desconhecida de falar para todos e, ao mesmo tempo, não falar com ninguém. E, ainda assim, falar consigo.
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